Associação Nacional de Política e Administração da Educação

Informativo de março de 2023



Desdolarização inevitável: quais países estão se afastando do dólar americano?


A tendência de reduzir a dependência do dólar americano e mudar para meios de pagamento nacionais em acordos internacionais está ganhando força em todo o mundo.





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Do racismo estrutural ao racismo algorítmico

Com a datificação da sociedade, sistemas de IA substituem trabalho humano e adotam linguagens e estruturas cada vez mais excludentes. É preciso discutir como são geradas as tecnologias e a que elas servem. E debater os códigos de programação. Por Tarcízio Silva, entrevistado por Daiane Batista para o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz


Importante entrevista de Tarcízio Silva publicada por Outras Mídias. Uma abordagem singular com base nas mudanças tecnológicas e a utilização da IA no dia a dia do cidadão. Tarcizio Silva é pesquisador sênior de Políticas de Tecnologia, Fundação Mozilla. Mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA e doutorando em Ciências Humanas e Sociais na UFABC, onde estuda racismo algorítmico e imaginários sociotécnicos de resistência. Autor do livro Racismo Algorítmico: mídia, inteligência artificial e discriminação nas redes digitais (2022).
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Flávio Dino: Não tenho dúvida de que há indícios fortíssimos de genocídio na Terra Indígena Yanomami

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 23/01, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal (PF) vai começar a investigar se houve omissão por parte de agentes públicos que levaram à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami. “A PF deve apurar se foi algo doloso ou foi puramente negligência”, afirmou Dino. “O que vimos no sábado é que há um desmonte na estrutura de atendimento aos Yanomami.” “A PF já começou o planejamento para o cumprimento das decisões judiciais de desintrusão do garimpo ilegal. É uma operação bastante complexa do ponto de vista policial e social, mas será feita”, disse.


Esta matéria do Viomundo, mostra que o genocídio indígina é uma constante desde a colonização do Brasil pelos portugueses. Aconteceu na ditadura militar e recentemente no governo de Bolsonaro. O desprezo, a falta de responsabilidade da nação com a minoria dos povos indíginas mostra ao mundo quem nós somos. O desrespeito pela propriedade de suas terras, a ambição e a cobiça de suas riquezas por aventureiros, os deixam vuneráveis e dependentes do Estado Brasileiro. Lula interviu um pouco ao criar o Ministério dos Povos Indíginas e agir de forma emergencial na crise recente dos Ianomanis. De certa forma, mostra o compromisso do novo governo com os povos originais que foram vítimas de verdadeiro genocídio no último governo.
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24 anos da agressão da OTAN: Iugoslávia foi bombardeada pelo bem dela?

No dia 24 de março de 1999, sem aprovação do Conselho da Segurança da ONU, as forças da OTAN lançaram uma intervenção militar contra a Iugoslávia que durou 78 dias.


Interessante notar, que tudo que os EUA e seus vassalos da Otan dizem hoje, condenando a Rússia, em sua ação militar na Ucrânia, fizeram muito pior na Iugoslávia provocando sua desintegração. A agressão da Otan contra a República Federal da Iugoslávia começou em 24 de março de 1999 e durou 78 dias. A principal razão para a operação ofensiva da OTAN 'Força Aliada' foi impedir o pretenso "genocídio" da população albanesa em Kosovo. Segundo informações sérvias, como resultado do bombardeio, 3.500 a 4.000 pessoas foram mortas e cerca de 10.000 ficaram feridas, dois terços das quais eram civis. Os danos materiais totalizaram 100 bilhões de dólares. Durante os três meses de bombardeio da Iugoslávia pela Otan, 15 toneladas de urânio empobrecido foram lançadas em obuses no território da Sérvia. Durante os primeiros dez anos após os atentados, 30.000 pessoas contraíram câncer, 10.000 a 18.000 das quais morreram. Essas são as forças que hoje alimentam a guerra da Ucrânia. Conhecer os fatos da agressão da OTAN na Iugoslávia ajuda a entender a hipocrisia dos EUA e seus vassalos europeus em relação ao povo ucraniano.


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Pochmann: O futuro do trabalho na Era Digital

Nova realidade laboral já desconecta-se da própria lógica capitalista. A economia de subsistência avança sob a ruína da Era Industrial – e políticas de reparação são insuficientes. Novos sujeitos sociais emergem – e reconhecê-los será crucial



Importante reflexão sobre as relações de trabalho na era digital, principalmente no que tange as relações entre o capital e o trabalho. Pochamann clama em não introduzir as regulações da velha ordem da sociedade industrial, coisa do passado e sim buscar novas ideias nos processos da digitalização da economia e principalmente da sociedade. Essa sim é o centro pelo qual o trabalho precisa ser realmente repensado. São questionamentos que podem nortear o debate sobre a situação do trabalho e sua relação com o capital. Um ensaio para provocar uma discusão mais aprofundada, um novo horizonte se abre e discutí-lo desde já é fundamental para achar um caminho. São tempos de profundas mudanças tanto provocadas pela velocidade do desenvolvimento da tecnologia digital como das mudanças geopolíticas que estão transformando o mundo. Isso sem nem considerar a IA, portanto preparem-se porque o céu é o limite. Leia Mais

Lula cancela privatizações e mídia esperneia

Cumprindo compromisso da campanha eleitoral, o presidente Lula cancelou o processo de privatização de sete estatais, retirando-as do Programa Nacional de Desestatização (PND).



A Mídia Coorporativa Brasileira não tem jeito. Sempre está a serviço do capital financeiro e se comporta como uma quinta coluna do imperialismo estadunidense. Vociferam o tempo todo contra tudo que é popular, tudo que é soberano, tudo que é brasileiro. São verdadeiros canetinhas a serviço do patrão. A mídia coorporativa brasileira é mais estadunidense do que a própria mídia dos EUA, verdadeiros lambe botas do país do norte. Lembro que por ocasião da invasão do Iraque, as principais cadeias de televisão esbravejava o tempo todo que o Iraque tinha armas de destruição em massas e apoiaram integralmente sua invasão criminosa pelos EUA que na verdade estava querendo era controlar o petróleo iraquiano como fez em seguida. Depois da carnificina e a morte de milhares de iraquianos e do próprio Sadan, presidente do Iraque, os EUA revelaram que não tinha armas, lógico que não tinha armas. Era só mais uma mentira do Pentágono para justificar a invasão. Alguns jornais estadunidenses noticiáram o desmentido, mas no Brasil, a Globo e suas congêneres nunca o fizeram. Pelo menos nunca vi ou ouvi o desmentido. É assim que funciona as mídias corporativas, como correia de transmissão do Departamento de Estado estadunidense. Uma vergonha para todos nós brasileiros.
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João Vicente, Luciano Huck e a cultura do branco salvador

Artigo de Mauro Baracho debate sobre as pessoas brancas com visibilidade que se preocupam mais com a imagem, e nunca com aqueles que desejam “salvar”, o conceito chamado branco salvador.


Quem são os Jornalistas Livres?
#JornalistasLivres somos uma rede de coletivos originada na diversidade. Existimos em contraponto à falsa unidade de pensamento e ação do jornalismo praticado pela mídia tradicional centralizada e centralizadora. Pensamos com nossas próprias cabeças, cada um(a) de nós com sua própria cabeça. Os valores que nos unem são o amor apaixonado pela democracia e a defesa radical dos direitos humanos.
#JornalistasLivres nos opomos aos estratagemas da tradicional indústria jornalística (multi)nacional, que, antidemocrática por natureza, despreza o espírito jornalístico em favor de mal-disfarçados interesses empresariais e ideológicos, comerciais e privados, corporativos e corporativistas.
#JornalistasLivres não agimos orientados por patrão, chefe, editor, marqueteiro ou censor. Somos nossos próprios patrões/patroas, somos nossos próprios empregados. Almejamos viver em liberdade e vivemos na busca incessante por liberdade.


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Quem julgará os crimes do Império?

Só em guerras recentes, 400 mil civis mortos, 38 milhões de desabrigados, tortura e perseguição a Assange por denunciar. Ainda assim, líderes dos EUA insistem em se apresentar como guardiães da moral – pois sabem que não serão julgados


Não existe nem talvez existirá um império mais cruel e mais sanguinário do que o Império Norte-Americano. No início da formação desse império, teve o genocídio dos povos indíginas como marca de sua expansão. Estimam-se mais de 25 milhões de índios na América do Norte e cerca de 2 mil idiomas diferentes. Ao fim das chamadas "guerras indígenas", restavam 2 milhões, menos de 10% do total. As ações do governo estadunidense se dirigiam para um limpeza étnica geral e irrestrita quanto aos grupos indígenas. Já não faziam mais distinção entre os grupos amistosos ou mesmo aliados e os mais hostis e agressivos. Depois vem o massacre dos povos africanos nas plantações do sul. O povo negro foi oprimido e escravizado para proporcionar a acumulação dos ricos brancos. Em 1° de janeiro de 1863, entrava em vigor o Ato de Emancipação assinado pelo presidente Abraham Lincoln. O ponto central da lei era a libertação de cerca de 4 milhões de escravos negros. A partir daí veio o México que perdeu grande parte de seu território, depois foi uma sucessão de países da América Central e para melhor ver isso temos dê um clique no link abaixo e veja os centenas de países invadidos e agredidos pelo Império do Norte, só assim podem medir o nível de hipocrisia de seus líderes hoje. .

Cronologia das invasões estadunidenses no mundo.


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Tudo calmo (em pânico) no Front Ocidental

"Os propagandistas superstar de Davos são apenas vassalos bem-remunerados", escreve Pepe Escobar sobre o fórum econômico global


Será que tudo vai mudar mesmo. Os acontecimentos estão numa velocidade inimaginável. A configuração das forças mundiais mudou totalmente. Os EUA no seu andor imperial usou uma arma que é muito eficaz para abafar países que não querem resar por sua cartilha, chamada sanções. Entretanto exagerou recentemente quando se apropriou do tesouro russo em dólares. Deixou aquela interrogação para todos. Ter reservas em dolares, principalmente em bonos da dívida americana é um risco enorme para qualquer país. Todos conseguiram enxergar ao mesmo tempo que qualquer um poderia ser vítima das chantagens de Washington. A Arábia Saudita deu uma cavalo de páu, a Russia principal sancionada já negocia com sua moeda, a China seguu o mesmo caminho, a India em seguida e o Brasil com certeza vai atrás. Ninguém quer ser vítima de um estado que usa sua moeda como máquina de guerra. Adeus dólar. Pepe conta essa história de forma deliciosa neste artigo que começa por Davos. Descobriram que o rei está nú. O império estadunidense imprime moeda como sua população come fast food e depois usa essa mesma moeda sem latro para extorquir os países da África, Ásia e América do Sul. Já ouvimos os sinos da chamada para a missa de sétimo dia do dólar. Será que vai ser tão rápido ou Tio Sam vai resistir ao máximo colocando no campo de batalha todas as suas fichas? Essas mudanças vão provocar um rio de sangue já iniciado na Ucrânia.

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Deus e Diabo prosseguem disputando a Terra do Sol

A Cidadania se foi com o Micro Empreendedor Individual (MEI) sem direitos trabalhistas nem previdenciários, a nova escravização. O neoliberalismo faz o Brasil empobrecer, o operário ficar sem emprego, a família sem comida e a doença e a fome tomarem conta do país que tem a maior riqueza natural do planeta.


Este artigo de Pedro Augusto Pinho publicado no Pravda, jornal da Federação Russa, faz um breve relato sobre a luta entre o estado nacional do Brasil e a agressão liberal e a constante perda de soberania do Brasil. Pincela a questão religiosa, os militares e os diversos períodos políticos como a velha república, a ditadura militar , o período pós ditadura, a política de privatizações e o repasse das empresas estratégicas para as mãos dos grandes grupos internacionais. O Brasil é como uma vaca gorda cheia de peitos e em cada peito tem grupos externos mamando e se apossando da soberania do país. Lembrei do pobre Paraguai nosso vizinho, que é o único país da América do Sul que mantem relações com Taïwan imposta pelo seu último ditador Alfredo Stroessner. O único país que também que tem uma estátua do ditador chinês Chiang Kai-shek, líder do Kuomintang, separatista que encastelou-se na ilha de Taïwan e lá iniciou um Estado apoiado militarmente pelas potências imperiais ocidentais. Os produtores de soja e carne paraguaios para exportarem para a China continental tem que usar o Brasil e Argentina porque não tem canais direto com a China. Uma bizarrice que demonstra o nível de idiotice em que as elites desse país se encontram. Não é diferente da nossa elite que vive com os olhos fixos em Miami e vivem batendo continência para a bandeira estadunidense. Sem esse nível de idiotice não teríamos um Bolsonaro como presidente.
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Orfandade instituída e legalmente amparada: reflexões críticas sobre o “novo” Ensino Médio brasileiro


O presente artigo examina a Medida Provisória 746/2016, convertida na Lei 13.415, situando-a no debate sobre as finalidades e o formato do “novo” Ensino Médio brasileiro. Seu intuito é apresentar os principais desdobramentos da reforma e problematizar ao menos três de seus mais notáveis abusos: i) o de tornar a escola servil aos organismos internacionais e às demandas do mercado financeiro; ii) o de colocar em risco o princípio democrático e universal da educação republicana; iii) o de autorizar os adultos a se eximirem da formação das novas gerações, transferindo tal responsabilidade para as próprias crianças e jovens. O suposto é de que os alunos terão plenas condições emocionais e intelectuais para isso. Contudo, crianças e jovens estão sendo constrangidos a tomar decisões prematuramente. Em síntese, oficialmente desamparados, tornados órfãos por decisão estatal e com amparo legal.





Estes textos não refletem necessariamente a opinião da Associação Nacional de Política e Administração da Educação - ANPAE.





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